Depois de um banho com gel (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Czech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China). Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas. Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in Índia), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brasil), sentou-se num sofá(Made in Denmark), serviu-se de um copo de whisky (produced in Scotland), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
Trata-se de um relato fictício mas que se adequa aos dias de hoje e, infelizmente, à vida de cada vez mais portugueses. Há muito que se fala neste termo de GLOBALIZAÇÃO. De um mundo cada vez mais aberto com países cada vez mais abertos ao exterior. À excepção das pessoas que devido aos atentados terroristas dos últimos anos e ao contexto político nalguns países, têm tido algumas dificuldades em emigrar ou simplesmente ir para férias para fora de Portugal (temos o exemplo dos Estados Unidos), tudo em geral circula pelo mundo inteiro. Em economias fracas como a nossa, que depende e muito das importações, as consequências desta crise mundial serão péssimas pois, em variadíssimos casos, estamos nas mãos de investimentos estrangeiros. Não será esta GLOBALIZAÇÃO uma das causas dos dias difíceis que correm? Fica esta questão no ar para que possam aqui deixar as vossas opiniões.
Trata-se de um relato fictício mas que se adequa aos dias de hoje e, infelizmente, à vida de cada vez mais portugueses. Há muito que se fala neste termo de GLOBALIZAÇÃO. De um mundo cada vez mais aberto com países cada vez mais abertos ao exterior. À excepção das pessoas que devido aos atentados terroristas dos últimos anos e ao contexto político nalguns países, têm tido algumas dificuldades em emigrar ou simplesmente ir para férias para fora de Portugal (temos o exemplo dos Estados Unidos), tudo em geral circula pelo mundo inteiro. Em economias fracas como a nossa, que depende e muito das importações, as consequências desta crise mundial serão péssimas pois, em variadíssimos casos, estamos nas mãos de investimentos estrangeiros. Não será esta GLOBALIZAÇÃO uma das causas dos dias difíceis que correm? Fica esta questão no ar para que possam aqui deixar as vossas opiniões.Saudações
5 comentários:
Brilhante "Post" da autoria de "Odigator", um relato de ficção que pode ser muito verdade para qualquer um de nós. Chegamos a um ponto em que não produzimos praticamente nada, compramos tudo aos outros países, pelo que a criação de emprego é quase inexistente e o gerar de receitas é impossivel no quadro actual.
Somos essencialmente um país de serviços e ainda por cima muitas vezes de qualidade duvidosa.
Acredito que mesmo que não estivessemos a viver este momento da crise internacional que também é nossa, estaríamos a nos aproximar de qualquer maneira da ruptura.
E no meio disto tudo, o que é mais preocupante é verificar que o nosso governo nada de concreto está a fazer para ultrapassar este momento que só tende a piorar.
Que medidas estão sendo tomadas?
Quase todos os países do mundo ocidental reconheceram o momento que estamos a viver à já bastante tempo, enquanto os nossos lideres levaram tempo sem fim a negar o que estava à vista de todos. Nos outros países estão sendo tomadas medidas ao nivel nacional e local, enquanto o nosso governo teima em não envolver as autarquias na resolução do momento critico em que vivemos.
- Somos um país onde ser tio ou primo deste ou daquele nos dá o direito de receber sem nada dar em troca.
- Somos uma nação que tem um
Ministro dos Assuntos Parlamentares que teria certamente lugar no III Reich a coadjuvar o Responsavel pela propaganda e que recebe criticas das individualidades mais crediveis e históricas do seu próprio partido, mas mesmo assim continua com apoio absoluto do Governo.
- Somos uma nação cujo Governo subsidia e serve de garantia aos Bancos, instituições que mesmo assim obtêm milhões de lucros mensais, não exigindo que esses apoios que receberam se vão reflectir no crédito e apoio ao povo e ás PME'S
- Somos um país que irá castigar o Zé Ninguém que se envolveu numa rede de Pedofilia, mas irá indeminizar os Senhores que dela beneficiaram para os seus vicios depravados.
Esta crise infelizmente não é para todos, porque se fosse, alguma coisa concreta já estaria a ser feita.
Apoiado PERO NO OCUPADO
QUEM NÃO TEM GLOBO PEÇA UM CÃO
Parabéns "Odigator"! Grande Post.
É bom termos pessoas assim no Blog.
Comprem o que é nosso! O que é Nacional é bom.
Mais uma vez parabéns.
Obrigado "Odiaxterix" mas o mérito não é meu, é nosso! Viva ao nosso blog e de todos os Odiaxerenses!
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